ATEUS
E AGNÓSTICOS

No livro Estudo Maçônico, (volume 2), publicado
pela Editoria Maçônica ‘A Trolha Ltda.’
o irmão maçom José Anselmo Cícero
de Sá, contribui sobremaneira para o aperfeiçoamento
dos Maçons, além de exortá-los com o texto
abaixo:
“Com a esperança de que bem conhecendo os ditames
da Maçonaria, melhor possam vir servir à Humanidade,
lembramos o que nos ensina Emmanuel ‘O Livro da Esperança’
(Francisco Cândido Xavier), quando nos diz: No dicionário
das leis divinas, as nossas tarefas têm o sinônimo
do dever; atendamos a obrigação para que fomos
chamados, no clima do bem; não te digas inútil,
nem te asseveres incompetente; para cumprir a missão
que nos cabe, não são necessários um cargo
diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro ou uma fortuna
de milhões. Basta estimemos a disciplina no lugar que
nos é própria, com o prazer de servir”.
O dicionário nos ensina que é ateu o ser humano
que não acredita na existência de Deus. Algumas
pessoas, como qualquer crente fervoroso, procuram até
converter outros às suas ideias, ou pelo menos fazer
longa exposição, com o objetivo de provar que
têm razão. E que o ateu é agnóstico,
ou seja, adepto do sistema filosófico segundo o qual
o absoluto é inaceitável ao espírito humano.
Não obstante, por essa assertiva, podemos dizer que se
o absoluto é inaceitável ao espírito humano
para ser compreendido, deve ser também inatingível
para ser negado. Essa é a primeira e fundamental contradição
do ateísmo e do agnosticismo. O verdadeiro agnóstico
é uma criatura inteiramente desorientada filosófica
e religiosamente, tendo em vista que nega a existência
de Deus, sem oferecer nada de construtivo para repor a ideia
que pretende inutilmente destruir.

O ateísmo é uma das mais lamentáveis e
curiosas distorções do pensamento humano. O ateu
quando, por exemplo, vai ao teatro, não duvida da existência
do cenarista, nem exige que lhe seja mostrado o criador ou autor
do cenário. O raciocínio é elementar. Se
existe um cenário, é claro que existe um cenarista.
Alguém ou imaginou, criou e realizou. Não há
necessidade de provar a existência desse alguém.
Aí está porque a grande maioria da massa de agnósticos
e ateus é constituída de seres à espera
de uma solução melhor, ou mais aceitável
às suas inteligências. O raciocínio dessas
criaturas já recusou os degraus da ortodoxia. Nada é
mais no homem do que o apelo do seu espírito chamando-o
à fé. Não podemos compreender Deus, mas
não é preciso compreendê-lo para amá-lo,
para respeitar a Sua grande inconcebível, para respeitar
as suas sábias e justas leis, para contribuir com a parcela
íntima de nosso esforço pessoal, na obra imensa
que Ele criou. Estamos diante do vasto palco da vida. É
lógico, racional, e evidente que alguém criou
todo este cenário estupendo, maravilhoso. Nem mesmo na
mente dos ateus e dos agnósticos pode existir o NADA.
E está evidente que atrás de tudo que foi criado
existe um Criador.
Não sei se algum ateu ou algum agnóstico irá
ler este artigo, contudo, se o fizer, lhe faço um convite
fraterno, ou seja, leia algo de Allan Kardec ou de Léon
Denis. Como diz o velho ditado, ‘quase nada tem a perder’,
a não ser suas descrenças e terá este mundo
e o outro a ganhar, porque, queiram ou não queiram os
descrentes, a vida continua no além, flui e reflui, vamos
e voltamos, até que, resgatados os débitos assumidos
em face da lei divina, possamos ascender para mais perto do
Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. (Digitado com
embasamento no livro supracitado).
*Colaborador, registro DRT/MA 53. Grão-Mestre “
Ad Vitam” do Grande Oriente Autônomo do Maranhão
– GOAM e Grande Inspetor Geral da Ordem (33). E-mail:
rocha.osvaldo@uol.com.br e site www.osvaldopereirarocha.com.br
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