LENDAS
SOBRE A MAÇONARIA
“A Maçonaria é boa demais para
ser somente minha” (Antonio do Carmo Ferreira).
Comecei a conhecer a Maçonaria no início da década
de 1960, quando um homem bem vestido ao meu lado, falava com
outro homem igualmente bem vestido, deixou escapar uma frase
sobre a prática da fraternidade e a união das
pessoas, que se tratavam como irmãos e trabalhavam em
lojas maçônicas, visando o conhecimento e o bem-estar
da humanidade; que a Maçonaria era uma Instituição
séria, apesar das lendas sobre o diabo ou bode preto,
veiculadas pelos seus inimigos e detratores.
Fiquei ciente de que, mesmo sem dizerem, ambos pertenciam à
Maçonaria e, por isso mesmo, cresceu em mim a vontade
de conhecer de perto a referida instituição. Daí
procurei saber de outras pessoas, para mim julgadas importantes,
o que fazer para ser Maçom; como ingressar na Maçonaria
e até que um dia fiz a pergunta a um Maçom que,
mesmo sem dizer que era Maçom, sem se identificar como
tal, se dispôs a ajudar-me futuramente, se eu me revelasse
um homem de bem.
Decorridos alguns meses, recebi a visita de dois Irmãos
Maçons em minha residência, fazendo-me perguntas,
necessárias para o meu possível ingresso na Maçonaria.
Mamãe ouviu alguma coisa e ficou desconfiada e nervosa,
tratou de ficar por perto, e quando os dois se retiraram se
aproximou de mim e perguntou enfaticamente o seguinte: meu filho,
é verdade que tu queres entrar nessa tal de maçonaria,
essa coisa do cão, que seus membros para enricarem dão
o seu filho primogênito para o diabo? Respondi que queria
sim entrar para a Maçonaria e ela então me disse
que não acreditava no que acabara de ouvir de mim, já
que me dera formação cristã, etc. Aí
lhe disse que essas estórias sobre a Maçonaria
eram coisas de pessoas não instruídas e que as
referidas estórias, obviamente, não são
verdadeiras; que eu conhecia pessoas de bem que soube serem
Maçons e que eu iria ingressar, mas se no primeiro dia
eu observasse coisa estranha não voltaria lá...
E mamãe simplesmente ficou calada, só me olhando.
Na noite de 07 de agosto de 1968, dia da minha Iniciação
maçônica, mamãe me esperou acordada para
saber como tinha sido e eu lhe respondi que tudo estava certo;
que eu fora bem recebido pelos Irmãos Maçons e
lhe disse mais que a Maçonaria trabalhava com a Bíblia
Sagrada e era temente a Deus, chamado de Grande Arquiteto do
Universo e, por isso mesmo, não procedem as alegações
de que é coisa do Diabo, ou seja, o que existem são
apenas lendas, etc. E ela então concluiu o nosso diálogo
dizendo-me textualmente o seguinte: “confio em ti, meu
filho”.
Quem me propôs para Iniciação na Maçonaria
foi o então Tesoureiro do INPS, Antonio Loiola Martins
da Silva, já chamado pelo Pai Celestial para Oriente
Eterno; Iniciei na Augusta e Respeitável Loja Simbólica
17 DE OUTUBRO, jurisdicionada ao então Grande Oriente
do Maranhão – GOAM, hoje Grande Oriente do Brasil
no Maranhão – GOB/MA; em 23 de agosto de 1973,
fui um dos fundadores da Augusta e Respeitável Loja Simbólica
Guardiã da Independência e, dois dias depois, ou
seja, no dia 25/08/1973, do Grande Oriente Autônomo do
Maranhão – GOAM e que o dia 20 de agosto é
atribuído por lei ao maçom, ou seja, é
o Dia do Maçom.
Neste dia 07 de agosto de 2013 estou completando exatos 45 anos
de Iniciado; e para divulgar e documentar a data será
lançado em 10/08/2013, dia do Centenário de nascimento
de minha mãe, Luiza Pereira Rocha, o livro (opúsculo),
45 ANOS DE INICIADO NA SUBLIME ORDEM MAÇÔNICA,
com 50 páginas.
*Grão-Mestre “Ad Vitam” do GOAM e Grande
Inspetor Geral da Ordem (Grau 33º). E-mail: rocha.osvaldo@uol.com.br
e site: www.osvaldopereirarocha.com.br
Para
ver as fotos relacionadas a este e outros assuntos click em
menu, no link maçonaria.